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Mostrando entradas de agosto, 2008

Enigma de nós dois (por Nana Firmino)

Você e eu: um enigma Amigos? Talvez... Completamente enredados na teia do encantamento Que dizer do nosso tempo? Que difere de outros tempos Um tempo que faz tão bem Ah, esses nossos momentos... Que o tempo pára pra ver Podiam passar mais lentos Melhor não falar do tempo Pra ele não ser cruel E levar nossos momentos Melhor esquecer do tempo E contemplar bem lá no céu Estrelas e lua, atentos

Por que o nosso coração é rebelde? (por Nana Firmino)

nosso coração é rebelde por trazer dentro de si a faculdade de amar e o amor não tem um tempo e um espaço precisos a qualquer hora em qualquer lugar pode chegar intenso rebelde e nesse instante mágico às vezes alegre às vezes sofrido nossas armas da razão em nada podem ajudar nem sabem mesmo explicar a alegria dos encontros a tristeza dos desencontros por que os desencontros existem e assim é nossa existência cheia de encontros e desencontros o espaço e o tempo do amor que sentimos nem sempre coincidem com o espaço e tempo daqueles que amamos e o espaço e o tempo daqueles que nos amam nem sempre coincidem com nosso espaço e tempo de amá-los parece mesmo tudo uma grande confusão daquelas de partir o coração em mil pedacinhos mas, que sempre se juntam outra vez pois o coração sempre se refaz porque o amor nunca se acaba o amor sempre se renova num tempo e espaço que desconhecemos vem a alegria e a surpresa de:...

Olhos, alma e sentido (por Nana Firmino)

Escrevo Nas mal traçadas linhas Escrevo Sobre tudo o que vejo E o que meus olhos alcançam Ah, meus olhos... O que eles alcançam? Vão além da estética Muito além daquilo que perece Eles chegam à alma E a alma... Ah, esta não padece Dos males de que padece a roupa que a reveste Ela vive e sobrevive a tudo, é perene Nem mesmo à gravidade sede, posto que é leve leve Sim... Meus olhos alcançam à alma Que é como o mar, a imensidão O mar e seus mistérios, ora quieto ora inquieto No leva e traz de suas ondas, nem tudo explica a razão Por trás das formas, há mais Muito mais que meras formas Em que esbarram alguns olhos Que não conseguem enxergar: As formas têm conteúdo É... Meus olhos alcançam no corpo a alma E o conteúdo das formas Alma e conteúdo, sinônimos Ao passo que revelam todo o sentido Revelam todo o não-sentido do corpo e das formas Há aqueles olhos, porém Que conscientes escolhem Tudo o que é não-sentido ...

Ellos son como pájaros que migran...(por Nana Firmino)

Ellos son como los pájaros que migran Pero no tienen la misma suerte Observados son como los pájaros Pero no tienen la misma suerte Los pájaros en su vuelo libre Eligen el sitio que mejor les convienen Alzan vuelo y cruzan los continentes No se les interponen ciertas fronteras Cuando encuentran el ambiente más adecuado Posan y reposan despertando la curiosidad Son respetados y contemplados Los otros, ellos, en su vuelo En busca de mejores condiciones De libres tienen poco Ya son tomados como infractores Se les interponen fronteras Cuando encuentran el ambiente tan soñado Que se les puede suponer mejores condiciones Se les cae encima la cruda realidad A ellos no se les permite siquiera posar Menos aún se les consiente reposar Son de otras partes, de otros continentes Son diferentes, de una cultura ajena Al del lugar para donde volaran Y que creían ser un sitio mejor para vivir Su cultura no se la respeta y menos se la contempla S...