martes, 26 de junio de 2007

domingo, 24 de junio de 2007

Manuel Correia de Andrade en su última contribución al "Jornal do Commercio"


O homem e a seca
(Por Manuel Correia de Andrade )

Inegavelmente, a forma de ver e a tentativa de atuar de forma diferente da tradicional no Nordeste foi iniciada pelo economista Celso Furtado, ao compreender que o problema da região estava na forma como se procedera o povoamento, e como ele vinha sendo executado. Assim, procurou o economista estimular o processo de industrialização, realizar obras de infra-estrutura no campo com pagamento feito em terras, pelos latifundiários, o que seria uma mitigada reforma agrária, alem de estimular e orientar o processo migratório em direção a áreas subpovoadas, no oeste do Maranhão e sul da Bahia, e disciplinar o processo de uso da terra.

Assim, sua política para o São Francisco, cujas margens vinham sendo ocupadas por agricultores com o uso da irrigação, previa o desenvolvimento da agricultura familiar, dominantemente de produtos de consumo na região e, em seguida, no País, coibindo o desenvolvimento de culturas de exportação, feita por grandes latifundiários ou empresas de fora da região. Tentava a Sudene impedir que se mantivesse o processo de ocupação agro-exportador que caracterizava o período colonial.

O projeto Celso Furtado – Guimarães Duque foi barrado pelo golpe militar de 1964 e por sua orientação de crescimento dependente do capital estrangeiro, assim como de sua dependência econômica ao imperialismo norte-americano.

E este crescimento sem desenvolvimento, vez que beneficia o capital e empobrece cada vez mais o trabalhador, tem provocado grandes mudanças, sobretudo com o decantado “desenvolvimento” da área de Petrolina-Juazeiro, com estradas, aeroportos, campos irrigados e poluição do São Francisco, que hoje pode ser considerado um rio moribundo.

E os projetos elaborados para a região também fracassaram, como o da transposição das águas do São Francisco para os rios temporários do Ceará (Jaguaribe), Paraíba e Rio Grande do Norte (Piranhas Açu e o Apodi-Mossoró), onde há água em abundância em lençóis subterrâneos nas chapadas do Araripe e do Apodi e nos açudes construídos pelo governo federal.

Também o processo de modernização da agricultura não deve se restringir ao setor irrigado, de vez que a lavoura seca tem grande oportunidade em uma região que oferece opções para culturas secas de rápido ciclo vegetativo, como algodão herbáceo, sorgo, milhete, mamona, gengibre e amendoim, de grande consumo no País e no exterior.

A região também é rica em minérios como o petróleo, explorado sobretudo na faixa submarina e no litoral, como no Recôncavo Baiano, costa sergipana, do Rio Grande do Norte e do Maranhão. Esta produção permitiu o desenvolvimento da petroquímica na Bahia, onde se localiza o Pólo de Camaçari. Também tem grande expressão a produção de gipsita em Pernambuco e com depósitos expressivos na Bahia, além da xelita no Rio Grande do Norte.

A atividade industrial sucroalcooleira é muito importante em Pernambuco e Alagoas, embora sofra forte concorrência dos Estados do Sudeste e do Centro-Oeste, destacando-se também o desenvolvimento da informática, a indústria de beneficiamento do algodão, com centros têxteis e de confecções importantes, a indústria de cimento, utilizando reservas de calcário, etc.

Com o processo de modernização, todo o litoral nordestino vem sendo desenvolvido com a criação de camarões, tanto de variedades nativas como asiáticas, visando o mercado interno e a exportação.

É conveniente lembrar que o desenvolvimento das comunicações e dos transportes, apesar da péssima conservação das rodovias, vem provocando o crescimento exponencial do turismo, sobretudo na Bahia (Salvador, Ilhéus, Porto Seguro), Ceará, com suas procuradas praias e a temperatura de suas águas, Pernambuco, com as suas cidades históricas e suas praias, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão.

Esses indicadores fazem lembrar e justificar o fato de o crescimento econômico do Nordeste ser superior ao brasileiro, apesar de a região ser ainda a mais pobre do País.

A lentidão do crescimento e a pobreza regional não impedem que se vislumbre a perspectiva de aceleração do crescimento e se planeje um crescimento homogêneo e voltado para os interesses da população e não das elites que exploram de formas as mais variadas o povo e a região.

» Nota da Redação: O historiador e geógrafo Manuel Correia de Andrade faleceu na última sexta-feira. Colaborador assíduo desta página de Opinião, esta é penúltima contribuição que enviou ao JC . Na próxima semana, publicaremos seu último artigo, com pesar pela irreparável perda.

Profesor Manuel Correia de Andrade en su última actuación como jurado en una Defensa de Tesis

DEFENSA DE TESIS DE ANALU

Con derecho a presencia del Prof. Manuel Correia de Andrade



Defensa de tesis de Ana Lucia Gonçalves de França. Entre los jurados estaban (de la izquierda para la derecha), Prof.ª Dr.ª Christine Dabat, Prof.ª Dr.ª Lucilene, Profª. Edvânia Torres Aguiar Gomes, Prof. Dr. Manuel Correia de Andrade (trabajando en su pasión días antes del embarque).



Prof.ª Christine, Prof.ª Lucilene, Prof.ª Edvânia, Analu e Prof. Manuel Correia de Andrade

jueves, 14 de junio de 2007

En el tunel de Andalucía: CÁDIZ. Déjate llevar por las sensaciones...

CÁDIZ
Un rinconcito al sur (Andy y Lucas)

Yo tengo un rinconcito allá en el sur
donde las niñas bailan con el mar
donde el levante lucha por sus calles
y el poniente no lo invade
porque no quiere molestar

Siete hermanos tiene como son
y una madre llamada Andalucía
una madre en su corazón
que no sabe del temor


Sus calles van dirigidas hacia la playa
sus noches son canela en rama
en las que el aire hace besar
alli he vivido tantas emociones
he descubierto tantos amores
de esos que te hacen llorar

Regálame las niñas
que tienen sus andares
regálame su luna llenita de corales
perdóname paisano
es que Cádiz no es normal

Regálame a su madre
llamada Andalucía
invita a sus calles
a que venga la poesía
y deja que mi cante
hoy se escuche en mi ciudad

Yo tengo un rinconcito allá en el sur
donde el arte brota por el aire
y en el cielo hay un millón de estrellas
donde aprenden carnavales
y la gracia de esta tierra


Miradas que se pierden con su sol
y tardes que se escapan con sus dunas
así siento su calor
así siento ese rincón

En el tunel de Andalucía: SEVILLA. Déjate llevar por las sensaciones...

SEVILLA - Preciosa!!!

1 Real Alcazar, Sevilla
2 Real Alcazar, Sevilla
3 Patio del Crucero en el Real Alcazar, Sevilla
4 Real Alcazar, Sevilla

5 Centro histórico de Sevilla visto desde la Catedral
6 Real Alcazar, Sevilla
7 Real Alcazar, Sevilla
8 Real Alcazar, Sevilla

9 Archivo Central de Indias, Sevilla
10 Catedral de Sevilla

11 Catedral de Sevilla

12 Vista del centro histórico de Sevilla desde de la Catedral

13 Hotel Alfonso XIII, Sevilla

14 Hotel Alfonso XIII, Sevilla

15 Hotel Alfonso XIII, Sevilla

16 Oficina de Turismo, Sevilla

En el tunel de Andalucía: NERJA, JAÉN y GRANADA. Déjate llevar por las sensaciones...

NERJA

1 Balcón de Europa, Nerja
2 Balcón de Europa, Nerja
3 Balcón de Europa, Nerja
4 Balcón de Europa, Nerja
5 Balcón de Europa, Nerja
6 Balcón de Europa, Nerja
7 Balcón de Europa, Nerja
8 Balcón de Europa, Nerja
9 Balcón de Europa, Nerja
10 Balcón de Europa, Nerja

JAÉN

1 La guardia del Castillo de Santa Catalina, Jaén


2 Murallas del Castillo de Santa Catalina, Jaén

3 Entrada de la Capilla de Santa Catalina en el Castillo de Santa Catalina, Jaén


4 Altar de la Capilla de Santa Catalina en el Castillo de Santa Catalina, Jaén

5 Vista del Castillo de Santa Catalina, Jaén

6 Castillo de Santa Catalina, Jaén

7 En la tierra del Olivo. Vista de Jaén desde el Castillo de Santa Catalina


8 Catedral de Jaén

GRANADA

1 Parque de Las Ciencias, Granada. Al lado de Marie Curie


2 Parque de Las Ciencias, Granada. Charlando con Albert Einstein